terça-feira, 8 de junho de 2010

Sony Oled Display

Sony lança sua nova tela que se utiliza da tecnologia Oled Display. O que é isso? É uma tecnologia que permite ter uma tela tão fina quanto um fio de cabelo, flexível e em cores. Esse novo tipo de tela promete revolucionar o mercado, já imaginou poder ter uma TV enrolada dentro do compartimento de um caneta?A tela mede 4.1 polegadas, tem 432x240 pixels de resolução e taxa de contraste de 1.000:1

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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A evolução dos códigos







Na ultima quarta-feira foi 57º aniversário do código de barras, o mega portal de busca Google fez uma homenagem ao ilustre aniversariante.

Embora o código de barras tenha sido registrado em 7 de outubro de 1952, o sistema só foi utilizado comercialmente em 1974, mais especificamente às 08h01 da manhã por um cliente do supermercado Marsh's fez a primeira compra de um produto utizando as barras verticais, era um pacote com 10 chicletes Wrigley's Juicy Fruit Gum. Foi o pontapé inicial de uma nova era nas vendas e nas ligiticas das redes de supermercados.

Mas como tudo evolui e se transforma, já exite novas formas de codificação de informações, não mais só contendo alfa numericos, mas com informações de vídeo, texto e até mesmo objetos em três dimensões. Estas novas técnologias são os QR code e a Realidade Aumentada.

Vejam abaixo os videos explicativos.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Kassab libera propaganda em relógios e abrigos de pontos de ônibus.

Fotos: Ricardo Fonseca/Secom

Em setembro de 2006 o Prefeito da cidade de São Paulo Gilberto Kassab assinou a lei que proibe todo a veiculação de todo tipo de publicidade externa poderá ser veiculado, como backlights, frontlights, outdoors e painéis em fachadas de prédios.

Na ocasião os anunciantes terão como alternativa a utilização dos mobiliários urbanos, como abrigos de ônibus, relógios públicos e placas de rua. Porém, Kassab enviou à Câmara mais um projeto de lei para que tal medida também tivessem validade para estes veículos.
E hoje segundo o jornal Folha de São Paulo o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), decidiu liberar propaganda em abrigos para pontos de ônibus.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u606349.shtml

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Revolução digital


Matéria extraída do site CHMKT, http://www.chmkt.com.br/2009/07/opiniao-revolucao-digital.html

Sábado, 25 de Julho de 2009

Opinião: A Revolução Digital
Carlos Romero*As ferramentas da internet revolucionam a maneira como interagimos com o mundo. A cada nova invenção, o usuário ganha um novo recurso para acessar outros internautas e criam-se vínculos que antes eram praticamente impossíveis. Hoje, as distâncias não existem. Tudo o que você precisa é de um computador e uma conexão. Nos últimos dias, o Brasil presenciou um fato até então inédito. Através do site de relacionamentos conhecido como Orkut, os participantes do JUCA (Jogos Universitários de Comunicação e Artes) conseguiram convencer o prefeito, a autorizar a realização dos jogos em Santa Rita do Sapucaí. Do dia para a noite, mais de mil mensagens foram enviadas para o perfil pessoal de Paulinho da Cirvale que não teve outra alternativa senão rever sua decisão. Como resultado, a notícia foi parar em diversos sites da rede mundial de computadores:“Em menos de 24 horas, o perfil de Paulo Cândido da Silva no Orkut recebeu centenas de mensagens com pedidos para que autorizasse a realização dos Jogos Universitários de Comunicação e Artes (Juca). Conhecido como Paulinho, o prefeito é ligado ao Partido Verde e usa o Orkut tanto para promover sua imagem junto aos eleitores como para manter contato com amigos e familiares. Com fotos descontraídas, ele procura passar a imagem de um político jovem, dinâmico e aventureiro. Mas agora precisa lidar com uma avalanche de mensagens como "Libera o Juca!" e "Prefeito, Queremos o Juca". Será que ele imaginou que pudesse ocorrer tamanha exposição quando criou o perfil na Internet?“Após descobrir que o prefeito estava no Orkut, seu perfil foi difundido rapidamente entre os estudantes. Em menos de 24 horas, quase mil mensagens foram enviadas.”Em Santa Rita do Sapucaí, o Orkut é utilizado para promover debates e melhorias no município. Através de uma comunidade com mais de 7.500 participantes - esse número de eleitores elege um prefeito na cidade - os cidadãos podem discutir ações do poder público, solicitar providências e discutir sobre os mais variados temas relacionados ao ambiente em que vivem. Neste universo democrático, fazem parte todos os representantes da imprensa local, alguns vereadores, expoentes de todos os setores da vida pública municipal e até mesmo o prefeito. Os benefícios do Orkut não param por aí. Alguns internautas utilizam a ferramenta para expor imagens históricas, apresentar notícias em primeira mão, publicar vídeos, conhecer pessoas e denunciar abusos. Outra ferramenta muito utilizada pelos internautas e que cresce a cada dia é o site conhecido como Twitter. O objetivo dessa nova febre é muito simples: trocar informações rápidas entre os participantes e bisbilhotar a vida alheia. Cada um utiliza o Twitter do jeito que quiser e muita gente apenas responde à pergunta sugerida pelo site: “O que você está fazendo?”. Dessa brincadeira saem coisas esdrúxulas como “Fui comprar pão” ou “Estou no banheiro”. Mas há outras maneiras de tirar proveito do twitter, dentre elas a aplicação profissional. Nesse mundão velho sem porteira, existe uma porção de gente que utiliza o site para compartilhar conhecimentos, contratar pessoas, ficar mais sabido, atender clientes e vender produtos – de camisetas a apartamentos. No último mês, o santa-ritense Carlos Henrique Vilela foi destaque na Revista Você S.A. pela maneira inteligente e profissional com que usa o Twitter. O profissional de comunicação, que possui um dos blogs mais acessados do Brasil, utiliza a ferramenta para divulgar as atualizações de sua página e debater os acontecimentos que publica. Atualmente, o publicitário possui mais de 15 mil seguidores e obteve uma vantagem estratégica em relação aos internautas que postam conteúdos semelhantes na WEB.Por estar relativamente no início, a internet é uma mina de ouro para todos aqueles que têm uma grande idéia e que resolvem transformá-la em benefícios para a coletividade. Sempre que uma nova ferramenta é criada em algum quarto de adolescente, corre o sério risco de ser convertida em bilhões, alguns meses depois. Com todas essas possibilidades que surgem a cada dia, os internautas começam a aprender a utilizar seus recursos com inteligência e revolucionar o mundo em que vivem. Isso mostra que seria pouco provável que uma ditadura ocorresse novamente no Brasil. Com a facilidade que o cidadão comum encontrou para divulgar suas idéias, o controle ao acesso à informação está cada vez mais restrito e ineficaz. Como toda ferramenta, a internet é neutra. Pode ser usada tanto para o bem, quanto para fazer besteira. Tudo dependerá da consciência do grande responsável por sua existência: o usuário.*Carlos Romero é sócio da agência Take Five Propaganda.<>


quinta-feira, 23 de julho de 2009

Comunicação cada vez mais integrada




Houve um tempo em que para divulgarmos qualquer coisa, nos utilizávamos unicamente do recurso da voz, mas como tudo evolui, e com a comunicação não poderia ser diferente, o nosso saudoso Gutenberg vem com a sua magnífica prensa, e a partir daí já podíamos fazer uso dos recursos impresso para a disseminação das informações, mas sem nos esquecermos do bom e velho boca a boca. Mas... como tudo muda, surge Henrich Rudolph Hertz com sua pesquisa da propagação das ondas de rádio e Guglielmo Marconi resolve industrializar a produção de aparelhos de rádio, e ai, nada mais é como era antes, surge então um instrumento de comunicação que tem o poder de atingir grandes massas, e isso seria apenas a ponta do iceberg. Depois viria o cinema, televisão e a Internet com suas múltiplas possibilidades e ferramentas.

Pois bem! Agora temos intermináveis formas de propagar informações, de divulgar ações.
Agora fazer uso destas ferramentas de forma integrada e eficiente é uma missão para nós comunicadores

A Quirk eMarketing teve uma ação muito feliz neste sentido ao fazer a divulgação do filme Harry Potter e o Enigma do Príncipe da Warner Bros. A empresa lançou um site, http://www.harrypottertweet.com/, onde é possível mandar poções mágicas para Twitter de seus amigos.

Um alternativa muito criativa e divertida para trabalhar a divulgação do filme, pois conseguiram aliar interatividade e tecnologia. Confira mais detalhes no site http://www.brainstorm9.com.br/.

Por Christofer Ferreira

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Ditadura da magreza ? A resistência existe.



De tempos em tempos a indústria da moda impõe, sobre a sociedade, um estereótipo de beleza ideal que, muitas vezes, ou sempre, beira o absurdo. Somos todos alvos desta ditadura do ser humano perfeito, mas me arrisco a dizer que os efeitos são bem mais nocivos entres as mulheres, que dentro de uma cultura global machista, sempre foram vistas como objeto de desejo e sedução.

A cada ciclo a mulher tem que ter uma forma, nos anos 50 a silhueta ideal era como as de Marilyn Monroe com o seu corpo voluptuoso, já na metade da década seguinte, temos como a personificação da beleza a andrógena modelo Twiggy, e, hoje, vivemos a ditadura das saradonas. Toda mulher deve ter a barriga chapada, a bunda redonda e empinada, as coxas e braços bem malhados e assim vai.

Ainda bem que contra toda imposição existe uma resistência.

Não dá para toda mulher ser uma Barbie, esquadrinhadamilimetricamente. Cada individuo tem as suas especificidades que devem ser respeitadas.

E a resistência desta vez vem em forma de mídia radical em um espaço que atinge cada vez mais pessoas e, conseqüentemente, acaba chamando a atenção dos grandes meios de comunicação de massa: Esse lugar é o cyberespaço com sua redes sociais. O foco de resistência contra esta ditadura da estética feminina é o blog http://mulherao.wordpress.com, que está ai para dar voz as mulheres que não estão inseridas neste padrão de beleza imposto e se sentem bem como são.

O blog, que em seu próprio texto de apresentação se retrata como: O Manual de Sobrevivência para mulheres acima do peso, vem se tornado uma alternativa de informação e recuperação da auto-estima para mulheres de manequins que não são os tão “sonhados” 38 ou 40, para ser bem generoso, pois muitas sonham mesmo é com o 36.

As pessoas ainda não sacaram que não dá para ir contra a sua natureza, que não existe um ideal de beleza e não dá para homogeneizar o ser humano.

E em uma destas naveganças loucas minha pela grande rede, encontrei um clipe do The Offspring que em minha opinião traduz um pouco desta “confusão fisiológica” que vemos, o nome da musica é Stuff is Messed Up.


Por Christofer Ferreira



quarta-feira, 10 de junho de 2009

Educomunicação

Educomunicação na docência do ensino superior

Uma nova abordagem de ferramentas pedagógicas no ensino superior

Christofer Ferreira da Silva


Resumo

O objetivo deste trabalho é esclarecer sobre a importância da Educomunicação no processo de desenvolvimento cognitivo e social do aluno de Ensino Superior.



Introdução

Todos esses anos a educação foi centrada em um currículo que serve aos propósitos governistas e que enxergaram o ensino como apenas um mercado a ser atingido. Não se preocuparam em incluir a comunicação no currículo por diversos motivos da política de nosso país.

Na nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB), a inserção da comunicação para a educação nos currículos, vem para acabar com uma defasagem que tínhamos em nosso sistema educacional. Defasagem essa que tem sido superada de forma natural pela sociedade contemporânea, já que alguns agentes sociais também começaram a produzir e utilizar formas alternativas de mídias para a educação, fazendo chegar nas comunidades temas da política, da economia e até empresarias.

Temos que levar em conta a relevância das tecnologias e dos meios de comunicação na sociedade e na educação e entender a educomunicação como um instrumento pedagógico. Educar de forma adequada tem como principal característica a auto-gestão do conhecimento.

Essa pratica educomunicativa não deve permanecer nesse universo extra-muros da universidade. A Educumunicação dever permear toda a comunidade acadêmica como uma da praticas pedagógicas do ensino superior.

Mas afinal o que é Educomunicação?

Chamamos aqui Educomuincação o campo de reflexão e ação que une as áreas de Educação e Comunicação Social. Tem como finalidade básica utilizar as tecnologias e linguagens das mídias para que as pessoas ou grupos se expressem mostrando a sua cultura, explicitando o que pensam e o que sentem, mais também serve para que esses indivíduos aprendam, apreendam e transformem.

Na Educomunicação os processos são mais importantes que os produtos. Os meios que escolhemos para ilustrar uma determinada situação na verdade não é o principal e sim como as pessoas envolvidas no processo assimilam as informações.

Antes de tudo, a Educomunicação pode ser considerada uma intervenção social no sentido de que o individuo vê, sente, reflete e produz sobre um determinado assunto.

O ser humano mesmo em período de gestação já sofre influência do meio social que o cerca e assim acontece durante toda a sua vida.

Aprendemos muitas coisas em todos os nossos micro-cosmos de relacionamentos, primeiro com a família – onde aprendemos as primeiras regras de convívio social, nossos primeiros conceitos morais etc. Aprendemos também a decodificar alguns signos da comunicação como os da fala e gestos.

Depois vamos para um outro patamar de convívio – a escola. Nela teremos uma série de etapas que já conhecemos, mais é nessa fase que damos um passo muito importante em nossas vidas –aprendemos a decodificar as letras. Neste caso tem-se um instrumento de comunicação em nossas mãos, não só falamos mas também escrevemos. Ou seja, tivemos uma evolução cognitiva no que diz respeito ao processo comunicacional com outros indivíduos. Só que não se pode ignorar o fato que antes mesmo de aprender a escrever a pessoa já tem contado com uma série de informações que vem de diversas mídias. Ela ouve música, assiste televisão, acessa internet etc.

O ser humano é um corpo em constante expansão, não só a expansão física de fato mais sim a intelectual.

O que quero dizer com isso?

Quero dizer que todo aluno de ensino superior chega com uma bagagem cultural de vivência e de experiências, as quais não podemos ignorar. No entanto, muitas vezes em um contexto de sala de aula, o professor não se dá conta disso e aborda alguns temas de uma forma que muitos alunos ali não conseguem contextualizar – não conseguem enxergar a situação de maneira clara.

Então o sujeito acaba não se inserindo na aula. Com isso, por um momento, ele acaba não se sentindo parte daquele micro universo, e assim vem o desinteresse.

A condição de homem (sic) exige que o individuo embora exista e aja como um ser autônomo, faça isso somente porque ele pode primeiramente identificar a si mesmo como um membro de uma sociedade, grupo, classe, estado ou nação, de algum arranjo, ao qual ele pode até não dar nome, mas que ele reconhece instintivamente como seu lar (Scruton, 1986,p.156).

Como fazer para que esses indivíduos sintam-se parte ativa deste micro universo que é a sala de aula ou o ambiente estudantil?

Muitas ferramentas já estão ai, prontas para serem consumidas e totalmente acessíveis em todos os tipos de mídias. O que se deve fazer é apenas uma seleção desse material e aplica-lo de forma contextualizada. E como estamos falando também em auto-gestão do conhecimento, é também muito pedir para que os alunos busquem esse material em qualquer formato. Pode ser um assunto proposto pelo professor, que assim fará um importante papel de mediador do conhecimento e dessa forma se apresentam várias visões do mesmo conteúdo. Neste assunto determinado pelo professo todos os alunos conseguem ter um bom nível de compreensão.

Para compreendermos ou pesquisarmos um assunto, não é preciso nos deslocar até cidades distantes ou ir até outros paises. Existem muitos componentes e mecanismos para que consigamos realizar estudos dessa natureza. Vou citar alguns exemplos:

Quando falamos que as elites econômicas e pensantes são quem ditam as regras para sociedade, e que esse grupo de pessoas não estão necessariamente no âmbito da política convencional – digo convencional porque muitas decisões em todos os meios são tomadas após muitas discussões políticas –, e que tudo isso tem impacto direto na vida de muitas pessoas. Existe um filme que ilustra bem isso, O Diabo veste Prada,uma única cena deste longa pode traduzir todo este contexto.

É a cena onde a personagem de Anne Hathaway (Andrea "Andy" Sachs) sorri quando uma assistente de Miranda Priestly (vivida por Meryl Streep) lhe mostra um par de cintos azuis dizendo que é tão difícil escolher uma vez que os dois são tão diferentes. No entanto, aos olhos de Andy, os dois cintos são muito parecidos. Então Miranda olha para ela e a indaga do que está rindo.

Andy responde:

- É que pra mim esses dois cintos são iguais...

- E... Bom!

- Eu ainda estou aprendendo sobre essa coisa.

Miranda fala:

- Você acha que nada aqui tem haver com você?

- Você vai até o seu armário e escolhe digamos... esse Suéter horroroso por exemplo! Porque está tentando dizer ao mundo que se leva muito a sério para se importar com o que se vai vestir.

- Mais o que você não sabe, é que a cor desse Suéter não é um simples azul, não é Turquesa, não é Lápis-lazúle, é azul Celeste.

- E você ignora o fato de que em 2002 Oscar de la Renta fez uma coleção de vestidos azul Celeste. Acho que foi Yves Sait Laurent que fez jaqueta militares azuis Celeste(...)

- E então o Celeste apareceu na coleção de 80 outros estilistas, então passou para as lojas de departamentos, e depois daí foi parar em lojas populares, onde você sem duvidadas comprou esse em uma liquidação.

- No entanto o azul representa milhões de dólares e incontáveis trabalhos. E é meio cômico como você pensa que fez uma escolha que a exime da indústria da moda, quando na verdade está usando um suéter escolhido para você pelas pessoas desta sala com uma pilha de coisas.

Tem um outro exemplo que considero bastante interessante, é uma música que fala de um movimento (ou tribo) urbano chamado de Função.

O Função foi um movimento urbano que surgiu nas periferias de São Paulo no inicio dos anos 80, onde os jovens, em sua maioria negros, se reuniam em festas de bairro e grandes salões de festas para dançar ouvir músicas e se confraternizarem. Mais eu poderia escrever aqui linhas e linhas sobre este movimento, mas talvez não fique tão claro para algumas pessoas o que realmente foi o Função (ou a Função). Se ouvirmos a música feita por Dexter, Mano Brown e Di Função, acredito que consigamos passar um pouco mais do sentimento que se tinha de fazer parte da Função.

Trecho da Música Eu sou Função
(...)
Muito amor, muito amor, pelo som pela cor
A herança ta no sangue louvado seja meu senhor
Que me quis descendente de raiz
Preto função sou sim, sou feliz
Favelado legítimo escravo do rítmo
Dos becos e vielas eu
amigo íntimo
Dexter o filho da música negra
Exilado sim, preso não com certeza
O
rap me ensinou a ser quem eu
E honra minha raça pelo preço que for
Dos vida
loka da história eu um a mais
Que te faz ver a paz como
sôro eficaz
No gueto jaz, o inofensivo morreu
Pela magia do
funk renasceu o plebeu
fudeu, o monstro cresceu se criô ô
Agora já era é lamentável doutor
A guerra já não é tão mais fria assim
pelos função e a função é por mim
Até o fim, "
plim", nossa luz contagia
Assim como o sol, que clareia o dia
E aquece o pivete que dorme na rua
Que passou a madrugada em claro a luz da lua
Se situa que o que ofereço é muito bom
Força e poder dom através do som
Negô, vem com nóis mais vem de coração
Por paixão, por amor não pela emoção
firmão
Pra ser função tem que ser original
Apresentando e tal mais um irmão leal (...)


Nestes dois exemplos ocorre o mesmo:

A aprendizagem se dá na medida em que o individuo sente-se tocado, envolvido conectado. Dessa forma o ambiente mediado pelos instrumentos midiáticos podem ajudar a fazer com que as situações tenham sentido, tornando, assim, estas mídias, grandes mediadoras do conhecimento juntamente com o professor.

Ter um entendimento dos processos e ver sentidos neles é que faz com que as pessoas aprendam e não só a aplicação ou utilização de tecnologia E é por este motivo, que o campo compete à educação e a comunicação.

As pessoas estão inseridas em um novo contexto de sociedade, permeadas por todos os lados de tecnologias, o mundo é audiovisual.

O cidadão individual tornou-se enredado nas maquinarias burocráticas e administrativas do estado moderno.

Emergiu então uma concepção mais social do sujeito. O individuo passou a ser visto como mais localizado e “definido” no interior dessas grandes estruturas e formações sustentadoras da sociedade moderna.

(STUART HALL, 2004, p.30).

Como diria Ismar Soares (Coordenador-geral do NCE/USP):

(...) A comunicação, de simples conjunto de instrumentos, transformou-se em processo da construção simbólica voltada à mobilização social, permitindo, em seu percurso, a ampliação da capacidade de expressão de todos os membros de um dado ecossistema comunicativo.

A Educomunicação é um conjunto de ações e reflexões inerentes a “cadeias comunicativas” que permite uma pratica de troca dos conhecimentos aberta e com constantes colaborações, que é possível garças a uma prática democrática dos recursos da informação.

Em uma sociedade moderna onde pessoas carregam consigo verdadeiras estações de trabalho, que antes só era possível ter em um escritório, hoje tudo está dentro do bolso ou na palma de sua mão. Não é possível que ignoremos todos esse efeitos de um mundo tecnológico e deixemos de colocar em prática uma gestão educacional que olhe para isso como um aliado na produção do conhecimento.

Hoje não é só totalmente possível que utilizemos produtos de varias mídias para que possamos ilustrar partes do conhecimento – o que compete ao professor gerir – como também é plenamente crível que os alunos produzam esses materiais e levem para sala. Neste caso os discentes podem socializar informações com seus colegas e professores. Tudo isso com uma ferramenta que considero extraordinária que é o celular, onde você pode gravar sons, imagens e ainda comunicar.

O exercício da expressão comunicativa por parte dos indivíduos além de se tornar uma prática de auto-gestão do conhecimento é também um ato de cidadania.

A prática educomunicativa é adotada em ONG´s, em centros culturais, secretarias de cultura e meio ambiente etc.

(...) A cultura é agora o meio partilhado necessário, o sangue vital, ou talvez, antes, a atmosfera partilhada mínima, apenas no interior do qual os membros de uma sociedade podem respirar e sobreviver e produzir. Para uma dada sociedade, ela tem que ser uma atmosfera na qual podem todos respirar, falar, e produzir (...)

(Gellner, 1983, p. 37- 38).

Esta é uma prática que deve se fazer presente também junto às universidades, para que haja um verdadeiro crescimento intelectual e social dos alunos do ensino superior do Brasil.

Referências Bibliografias:

GELLNER, Ernest. Nações e nacionalismo"O fenômeno do nacionalismo. Os seus diferentes "sabores" europeus. 1997.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós modernidade. 2004.

Sites

http://www.controlesocial.org.br/boletim/ebul11/tem_verde_2.html

http://www.portalgens.com.br/educom/